RELEASE
Flávio
Ferrosa, mineiro de Belo Horizonte, nasceu em 14 de agosto. O mais velho de
três irmãos. Sem dúvida, o mais musical dos três. Se apaixonou pela música bem
cedo. Ainda bebê, só dormia ao som de João Bosco. Aos 7 anos ganhou seu
primeiro violão, presente de sua madrinha Tereza Cristina. Estudou violão
clássico por um tempo e ainda na infância se vê arrebatado pelo maior grupo de
Rock n' Roll de todos os tempos, The Beatles. Aos 15, chega a primeira
guitarra, presente dos pais. Tinha forte inclinação para música. Flávio se
esforçou para encontrar um caminho próprio. Se encontrava com primos, hoje
músicos conhecidos nas Minas Gerais, como Ben-Hur (Ben Roots) e Thales Silva (A
Fase Rosa). Na adolescência vai estudar no CEFET-MG, onde o gosto pela música se
consolida e se transforma com forte influência dos amigos e artistas mineiros
do Clube da Esquina como Milton Nascimento, Flávio Venturini, Toninho Horta,
Beto Guedes, Lô Borges, Vander Lee, Tadeu Franco e 14 Bis. Foram marcantes para
os ritmos e influências, pessoas especiais como Lusão Nova Era, Paulo Sette de
Abril, Felipe Fulgêncio (sem dúvida o maior violonista desta geração), Ângelo
Rafael e Arlindo Maciel. Nesta época, o interesse pela percussão substituiu o
violão e a guitarra. Mergulha profundamente na pesquisa de ritmos regionais
(Elomar, Xangai, Vital Farias, Paulinho Pedra Azul, Rubinho do Vale, etc...) e
se encanta pela música mais do que viva do Nordeste como Gilberto Gil, Caetano
Veloso, Djavan, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Elba Ramalho, Fagner, Zé
Ramalho, Moraes Moreira, Pepeu Gomes dentre outros. Tocava com amigos, mas foi
no Amapá, durante o período em que morou em Macapá que o sonho de subir aos
palcos começa a virar realidade. Figuras importantes durante essa época foram
Osmar Júnior, Amadeu Cavalcante, Zé Miguel, Joãozinho Gomes, Val Milhomen,
Brenda Mello, e outros tantos que fazem do Movimento Costa Norte, algo
lindíssimo e singular na Amazônia brasileira. Em 2014, ao se mudar para
Aracaju, capital de Sergipe, decide pôr em prática a ousadia e o desejo de
realmente viver a música como ela realmente merece ser vivida. Em passagem por
Cuba, país pelo qual o carinho é infinito, pôde aprofundar-se nos músicas e na
musicalidade de gêneros como a “Salsa”, a “Guajira”, o “Son” e a “Nueva Trova”.
Este último gênero o mais significativo para seus trabalhos na música
atualmente. Conhecer as obras de Pablo Milanés, Silvio Rodriguez, Noel Nicola,
Liuba Maria Hévia e outros trouxe mais do que acordes à sua música... Trouxe amor! Enfim é isso... O resto é cair na estrada... Com muitos amigos,
instrumentos, efeitos e toda a musicalidade que nos preenche e da sabor à
vida...